Nesta semana, o mundo do futebol e do esporte se despediu de dois grandissísimos artilheiros: O pouco técnico mas muito decisivo, Filippo Inzaghi; e do cabeceador e exímio batedor de pênalti, Ruud Van Nistelrooy. Jogadores que marcaram, pelo menos pra mim, a década passada. Pude acompanhar boa parte da trajetória de ambos artilheiros. Inzaghi, eterno milanista, foi um dos mais decisivos que vi jogar. Era daquele tipo de jogador que gostava de jogo grande, pouco ligava pros menos expressivos. Quem não se lembra daquele gol de costas de Pippo, na final da Champions League de 2007 frente ao Liverpool? Quem não se lembra dos inúmeros gols em que a bola batia nele e entrava? Era um super exemplo de jogador iluminado; já Nistelrooy não fica pra trás. Marcou e muito no Manchester United. Seus gols de cabeça eram espetaculares. Podiam colocar dois zagueiros de 2 metros, que mesmo assim Ruud Van ia lá e marcava de cabeça, era impressionante. Sem falar de seus pênaltis, quase sempre indefensáveis.
Pois é, nesta época de muito marketing e pouco futebol de verdade, os grandes do futebol vão perdendo seu espaço no cenário futebolístico. Não foram somente os dois que se despediram. O lendário bianconero Del Piero, também se despediu nesta semana. Raúl González, não se aposentou totalmente, mas pretende ir para times de menor expressão. E provavelmente ao fim da Eurocopa, perderemos Di Natale, outro super-artilheiro. Sem dúvidas, este será um ano difícil, pelo menos, para os que admiram o bom e velho futebol.
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