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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Quando surge o alviverde imponente ..


Enfim, veio. O segundo título palmeirense da Copa do Brasil veio com muita garra e emoção. Jogando diante de um Couto Pereira lotado, o time de Luis Felipe Scolari se comportou muito bem em campo e, graças à um gol de Betinho, pode libertar esse grito de 'É campeão' que não vinha desde o Paulistão de 2008.

Muita festa acontecia nos arredores do estádio antes da bola rolar. Felipão, que não podia contar com Barcos contundido, e Valdívia suspenso, optou por um time no 4-3-1-2, com Henrique novamente como volante e com apenas Daniel Carvalho na armação. 

Os primeiro minutos foram de muita pressão ofensiva por parte do time da casa, o que já era esperado pelo time palmeirense. E assim como no primeiro jogo em São Paulo, a pressão inicial não resultou em gols (e nem em chances), e após os vinte minutos iniciais, o time cansou e a pressão acabou. Sem qualidade para reverter a desvantagem de 2 a 0, construída pelo Palmeiras no primeiro jogo, a equipe paranaense foi pro vestiário amargando um 0 a 0. 


Na volta pra segunda etapa, o Coritiba apresentou mais volume ofensivo, o que ocasionou no primeiro gol do jogo. o lateral Ayrton, que havia entrado no intervalo, abriu o placar cobrando falta. O gol acordou a torcida, que começou a cantar alto e empurrar o time. Porém, logo depois, a resposta veio na mesma moeda. Marcos Assunção cobrou falta na área e Betinho empatou de cabeça, pra desespero do Curitibanos. O gol marcado fora de casa obrigava o Coritiba à fazer três gols em pouco mais de 20 minutos. Marcelo Oliveira tentou de várias formas. Tentou com Anderson Aquino e nada. O empate havia desanimado o time do Coxa, que não teve nem forças pra pressionar nos minutos restantes e ainda perdeu o zagueiro Pereira expulso.


A torcida coxa-branca estava muito entusiasmada e acreditava na vitória e no título - que bateu na trave em 2011. Porém, novamente, o Coritiba passou perto. Mas não há nada do que se lamentar. O técnico Marcelo Oliveira faz um trabalho excelente no comando do Coxa, montando um time sem estrelas mas com muito entrosamento e vontade. Não é atoa que o Coritiba conquistou todos os campeonatos estaduais que disputou no comando de Marcelo, quase chegou à Libertadores no ano passado, e ainda por cima chegou à duas finais de Copa do Brasil consecutivamente. Sem falar na ótima equipe montada, com os destaques do zagueiro Emerson, xerife da defesa, e os meias Rafinha e Éverton Ribeiro. Aconselho ao gestores do Coritiba a permanecerem com Marcelo Oliveira no comando. A não ser que ele seja contratado por outro clube, já que ele vem recebendo sondagens do Flamengo.




Agora, vamos falar do campeão. O Palmeiras! 12 anos. Esse foi o tempo que a 'torcida que canta e vibra' esperou para ver o time conquistar novamente um título de nível nacional. Um time que passou por cima de tudo. Das polêmicas no vestiário, das polêmicas extra-campo, das críticas da imprensa e também das críticas da torcida. A cena do atacante Luan, com um estiramento na coxa, manquitolando dentro de campo e mesmo assim se entregando e infernizando a defesa adversária, ilustra muito bem o que é esse Palmeiras. Um time limitado tecnicamente mas muito guerreiro, cada um se ajudando dentro de campo. Mas as estrelas individuais também fizeram parte deste Palmeiras. Podemos destacar o atacante argentino Hernán Barcos, que não pôde jogar as finais mas foi um dos artilheiros do time no torneio. O zagueiro (ou volante?) Henrique, que foi o talismã de Felipão, sendo regular em todas as partidas. Não podemos esquecer também de Marcos Assunção, talvez o mais importante, que foi o líder em assistências da Copa do Brasil e ainda por cima fez dois belos gols, sendo muito importante em todos os jogos da competição. Também teve ele (quem diria), o 'mago' Valdívia, que esteve com um pé e meio foram do Palmeiras, passou por situações muito difíceis, mas mesmo assim voltou ao time, fez três gols no torneio e foi uma peça muito importante no esquema de Scolari. Felipão que, com mais esse título pelo Palmeiras, se torna com certeza o técnico mais importante da história do clube. Agora, cabe a diretoria do clube fazer um esforço para trazer reforços, pois é evidente a falta de jogadores de bom nível em algumas posições. E espero que o Palmeiras dispute a Libertadores para conquistá-la, e não apenas para jogar e fazer número. Pois uma torcida tão apaixonada como a do Palmeiras merece muito mais desse time. Parabéns à Sociedade Esportiva Palmeiras, o time brasileiro com mais títulos nacionais!

Copadobrasil_final_palmeiras_timeposado

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