Pelo Campeonato Carioca, o Vasco entrou em campo frente o Friburguense, e Botafogo e Vasco fizeram o primeiro clássico carioca do ano. O Flu jogou ontem (veja o post, com o empate do Flu clicando aqui). Vamos ao resumo da 4ª rodada do Carioca:
Para
o Botafogo, o alento foi a boa atuação no primeiro tempo, sob o comando de
Andrezinho. Para o Flamengo, a ressalva é a vida nova que se inicia nesta
segunda-feira, com a chegada do novo treinador. A partida teve três bolas no
travessão (duas para o Bota e uma para o Fla) e lances polêmicos - um pênalti
reclamado pelos alvinegros e uma expulsão pedida pelos rubro-negros. Com o resultado, as duas equipes foram a seis pontos
no Grupo A do Campeonato Carioca, com o Flamengo em terceiro e o Botafogo em
quarto. A zona de classificação é integrada por Nova Iguaçu, com oito, e
Resende, com seis. Na quarta-feira, o Botafogo recebe o Olaria no Engenhão. Um
dia depois, no mesmo local, o Flamengo pega o Madureira.
Camisa 10. Cabelos
compridos. História ligada ao futebol gaúcho. Nome no diminutivo. Ronaldinho? Coisa
nenhuma. Foi Andrezinho quem resolveu centralizar o jogo em suas chuteiras no
primeiro tempo. A superioridade do Botafogo na metade inicial da partida foi
quase um sinônimo do comando que o meio-campista apresentou no Engenhão. O
Alvinegro não fez cerimônia para demonstrar que mandaria na primeira fatia do
jogo. Com um minuto, já arregalou os olhos rubro-negros. Maicosuel, pendendo
pela direita, acionou Andrezinho, que bateu de imediato, colocado, consciente.
A bola viajou até o travessão de Felipe. Foi o primeiro quase. O
Botafogo seguiu melhor - às vezes com maior, às vezes com menor intensidade.
Arriscou com Marcelo Mattos, tentou novamente com Andrezinho. Sempre incomodou.
O Flamengo, com Ronaldinho sumido, com Deivid mergulhado em solidão, demorou a
reagir. Quando conseguiu, Jefferson salvou. Os botafoguenses viam a
esperança crescer. E tiveram uma overdose de otimismo quando Andrezinho se
posicionou para cobrar falta da entrada da área. Ele sabe como bater na bola
dali. E partiu na direção dela. E colocou o pé nela. E ficou observando o deslocamento
dela por cima da barreira, fora do alcance de Felipe, na direção... do
travessão! Foi o segundo quase. O
Flamengo voltou melhor, parecia que iria tomar as rédias da partida. Aos seis
minutos do segundo tempo, cruzamento da direita, corte de Marcelo Mattos, e
chute de Renato, de primeira, sem piscar. Mais do que chute: patada. Mais do
que patada: tiro. E lá foi a bola beijar pela terceira vez o travessão, seu
velho conhecido. Desta vez, os lamentos foram rubro-negros. Pouco tempo
depois, o lance mais inacreditável da partida. Elkeson cabeceou, Felipe salvou,
e Loco Abreu, livre, a centímetros da linha final, mandou para fora. A
vida flamenguista se complicou na parte final do jogo. Culpa de Willians,
expulso primeiro por fazer falta, depois por ironizar, com aplausos, a decisão
do árbitro. O Botafogo voltou a crescer. Fábio Ferreira cabeceou com perigo.
Márcio Azevedo mandou pancada em diagonal
O tempo passou, e o empate se manteve. Não era um clássico de gols. Era
clássico de travessão. E o travessão não tem time.
Na primeira partida do ano em seu estádio, ainda com um placar manual improvisado em cima de andaimes, o Vasco mudou o marcador duas vezes, venceu o Friburguense por
Os jogos da rodada:
Grupo A:
Resende 1 x 0 Bonsucesso
Nova Iguaçu 2 x 0 Macaé
Olaria 2 x 1 Madureira
Botafogo 0 x 0 Flamenho
Grupo B:
Fluminense 1 x 1 Duque de Caxias
Vasco 2 x 0 Friburguense
Boavista 1 x 1 Volta Redonda
Americano 2 x 1 Bangu
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